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Agora meu snapchat funfa e o que eu faço com isso?!

Tive a genial ideia de pesquisar no Google “snapchat iPad” e, finalmente, 😱👊🏻 baixei o app no meu iOS, porque ele nunca aparece na “lodginha” da Apple. Vai saber por que, não é mesmo! Nem vou entrar no mérito da teria da conspiração que me persegue no mundo tecnológico!! E, agora, sim, (todas as vírgulas que eu puder colocar, sim) estou inclusa nesse maravilhoso mundo do compartilhamento da privacidade da geração Y! Mara! Bom, pelo menos de duas blogueiras, a Vic Ceridono e a Camila Coutinho, porque as outras celebs que tento seguir, apesar de se dizerem públicas, não aparecem no meu feed (pode falar feed pra snapchat, produção?). Ou é outra teoria da conspiração, ou, o mais provável mas que nunca admitirei, estou fazendo algo errado. Prefiro acreditar que essas pessoas baixaram o app, mas não postaram nada ainda, em vez de assumir que deu ruim! 🤔😏 um passo, digo, snap de cada vez! 🤓 Então, agora faço parte desse mundo do snapchat e… sempre lembro do que a Daniela Falcão, toda poderosa da Vogue Brasil, disse sobre o assunto: o tempo é tão curto e temos que fazer uma curadoria nas redes que seguimos! Ver pessoas postando suas piadas internas, vídeos comendo ou passeando na rua, malhando e, pior, se divertindo em alguma festa, lugar ou momento que não fui convidado, não sei se é tão legal assim!  Tô de bicona virtual, ou seja, sem nem o direito de filar o goró alheio! 🙄 Não vi “vantaji”! Sabe o que parece, aquela sensação de ficar por último na hora da escolha do time na escola, vc vê todo mundo se divertindo, comemorando com os amigos e você está ali, largado e esquecido! Muito traumática essa história de snapchat; agora entendo porque minha “lodginha” da Apple não permitia que eu visse que o app estava disponível para ser baixado, era proteção e eu nem percebi! Deprê pós snap! ☠🦄👇🏻

Enquete: Filha, o que é snapchat? Paga pra entrar? Vale a pena ver a felicidade alheia e esquecer de viver a sua? 

A Guerra do Paraguai Que Não Queremos Ver!

As atrocidades históricas como escravidão ou falta de reforma agrária são fatos que ainda mancham a História do Brasil. Agora pensemos em um país felizmente desprovido de tais máculas. Parece impossível para nós e para quase todos os países latino-americanos, mas mesmo com a História pregressa da América Latina de aniquilamento social e cultural, houve um pequeno país que soube até 1864 o que era cidadania e igualdade. Um país que não tinha dívida externa, nem escravidão ou crimes relacionados à luta por terra, um país com indústria emergente e independente, no qual seu povo não conhecia o analfabetismo, o primeiro país em toda América do Sul a construir uma ferrovia, em suma, um país independente do jugo inglês e de seu imperialismo, que tinha na América Latina um promissor campo de exploração.

Feita desta forma, essa descrição pode não dar muitas pistas sobre qual país estamos falando, entretanto se pensarmos no país que se transformou essa pequena potência após os idos de 1864, com alto nível de pobreza e analfabetismo, incapaz de manter uma “realidade” industrial relevante ao mercado, sendo obrigado a importar de tudo, um país difamado, sinônimo de incredibilidade e ineficiência, um país com uma dívida externa exorbitante. Um país com um passado peculiar e a esperança de um renascer pátrio, com a eleição de Fernando Lugo, em 2008, à presidência da República, antes do golpe que o surrupiou do governo, em 2012, garantindo assim que a desigualdade social continuasse, sobretudo no campo, onde 85% das terra cultiváveis estão nas mãos de 2,6% de proprietários.

Se você pensou em Paraguai, acertou. De potência latino-americana a paraíso da pirataria, há na História do Paraguai um fato determinante que explica essa perturbadora transformação: a Guerra do Paraguai.

Em 1864 o Paraguai declarou guerra contra o Brasil depois de intervenções brasileiras em território uruguaio. Em 1865 foi formada a Tríplice Aliança entre Brasil, Argentina e Uruguai, financiada pela Inglaterra, descontente com o avanço, principalmente, da indústria siderúrgica paraguaia e com a reluta deste país a contrair empréstimos financeiros ingleses.

A versão oficial para o estopim da guerra seria a vontade magnânima da Inglaterra de liberar paraguaios inocentes do poder ditatorial de Fernando Solano López (1862). Para vender sua produção industrial e agrícola para os países vizinhos, os paraguaios necessitavam cruzar a Bacia do Prata, o que chegava a acarretar alguns conflitos e, essa teria sido a desculpa perfeita para Brasil e Argentina com o auxílio do Uruguai e pressionados pela Inglaterra, levassem o Paraguai a declarar a guerra contra o Brasil.

Sob o lema “Vencer ou Morrer” e o comando de Solano López, os paraguaios entraram na guerra com um total populacional de 800 mil habitantes, lutando para defender seu território; ao contrário do que ocorreu do lado brasileiro. O Brasil não dispunha de um exército antes da guerra, apenas uma Guarda Nacional formada pela aristocracia brasileira, os chamados “coronéis”, responsáveis por manter a paz, entenda-se por isso, a escravidão vigente, a posse de terras e o abuso de poder. Alguns aristocratas enviaram seus filhos a lutar na guerra, entretanto a maioria mandou escravos seus para representá-los. Ao longo da disputa, as terras foram necessitando de braços que estavam morrendo nos campos de batalha, descontentes com os prejuízos, os “coronéis” começaram a recusar o envio de escravos ao fronte, a solução encontrada pelo comando militar brasileiro foi adotar a política do recrutamento voluntário, o que recebeu o nome de “Voluntários da Pátria”. Contudo, olhando a História um pouco mais de perto, vê-se que esses voluntários não iam à guerra por vontade própria, ao invés disso, eram sequestrados e vendidos para o exército. Eram homens pobres, doentes mentais ou com alguma incapacidade; aqueles que não tiveram recursos financeiros para comprar sua liberdade acabaram tornando-se os “voluntários da pátria”. Além dos “voluntários”, o exército contava com o auxílio de mercenários que lutavam em troca de dinheiro e mesmo assim, o Brasil tinha dificuldade para vencer os paraguaios.

A guerra ia se arrastando ao longo dos anos sem possibilidade de uma trégua a vista. Informações sobre as atrocidades realizadas durante a batalha chegavam aos ouvidos dos brasileiros e ia-se desmoralizando a luta e o Império. Tal era o quadro que se apresentava nos idos da guerra que em 1869, Duque de Caxias pede demissão de seu posto de comando alegando que para ele a guerra já havia chegado a seu fim, se continuassem com ela se consagraria um verdadeiro genocídio de soldados paraguaios famintos e um exército falido. A vontade de Caxias por um tratado de paz não foi aceita pelo imperador do Brasil Don Pedro II, e para substituí-lo, o monarca designou seu genro, o francês Conde d’Eu, marido da Princesa Isabel, que tinha fama de sanguinário e de desprezar brasileiros.

Para fazer jus a sua alcunha de sanguinário, Conde d’Eu, no que foi a última batalha entre brasileiros e paraguaios, ordenou aos seus 20 mil homens o ataque ao exército paraguaio, formado apenas por 3500 pessoas entre crianças e mulheres, os últimos soldados restantes. Depois de exterminados os paraguaios, Conde d’Eu ordenou que incendiassem os sobreviventes que haviam se refugiado em um campo próximo a batalha. Porém a guerra só terminaria depois que Solano López fosse assassinado, o que ocorreu em primeiro de março de 1870, seis anos após o início da disputa.

Com o fim da guerra, o Tratado da Tríplice Aliança dividiu entre si grande parte do território paraguaio. Cada país, além dos territórios também contraíra dívidas exorbitantes com a Inglaterra que os perseguem ainda nos dias de hoje.

Em 1870 o Paraguai era um país endividado, destruído, com mortos e entulhos espalhados por todo seu território. De sua população de 800 mil habitantes restaram apenas 606 mil pessoas, das quais 40 mil eram mulheres e 2100 homens, o que explica que mesmo atualmente a população do Paraguai seja jovem e não muito numerosa.

Estive em Ciudad Del Este, no Paraguai, em 2008 e a visão não foi muito agradável. As pessoas pareciam viver sem muito o que esperar do amanhã. Fora do circuito de compras, havia uma cidade urbana, comum, sem grandes atrativos, propagandas, carros importados. As pessoas estavam de passagem – fossem habitantes correndo para embarcar nos ônibus antigos, brasileiros desesperados para atravessar a fronteira com suas muambas – parecia que ali ninguém queria ficar por muito tempo; por outro lado foi difícil encontrar alguém que soubesse a correta direção da rodoviária, talvez essa fosse uma informação mesmo desnecessária, quando o presente clama por atenção.

Na rodoviária imagino ter ofendido uma garçonete ao perguntar se ela aceitava cartão de crédito, a garota esboçou uma expressão facial tão abismada que por um momento minha fome calou-se de vergonha. Pouco tempo depois descobri que pouco importa se você tinha guaranis (a moeda oficial do Paraguai) ou não para pagar o que queria consumir porque eles não eram necessários se você possuísse dólares ou mesmo reais. Falando neles, as notas de guaranis eram surradas, velhas, rasgadas, e as moedas tinham pouco valor, imagino que a economia não tivesse lastro suficiente para propiciar novas moedas ao mercado. Junto ao hino, a bandeira e a Constituição, a moeda de um país é aquilo que o define, o que dizer de um país no qual sua moeda não tem valor venal.

Andar por Ciudad Del Este é como se sentir no Brasil. As pessoas falam português o tempo todo, mesmo que você fale com elas em espanhol, o real pode ser usado normalmente, há brasileiros para todos os lados, a fronteira entre o Paraguai e o Brasil é praticamente inexistente, – do lado paraguaio -, pode-se cruza-la sem precisar de visto ou qualquer documento de identidade, as ruas são sujas, a música é sertaneja e as pessoas são simpáticas.

É triste saber o que foi o Paraguai antes da guerra e o que ele se tornou depois dela. E, pensar que ao menos a América do Sul, se tivesse se unido para fortalecer o Paraguai ao invés de destruí-lo, teria evitado traumas sociais como a escravidão, analfabetismo, conflitos por terra, desmatamento da Amazônia e tantas outras atrocidades as quais vamos nos acostumando a esquecer, poderiam ter sido evitadas ou ao menos minimizadas e talvez, quando alguém falasse que iria mochilar pala América do Sul ouvisse algo menos obsceno que “Quer ver desgraça? Fique no Brasil!”.

Agora é possível compreender porque não existe nenhuma mini-série sobre a verdadeira Guerra do Paraguai. A quem interessaria contar que o Duque de Caxias não fora herói, que a República brasileira foi um jogo de interesses e vaidade, ou que se não fosse pelo orgulho e status incutidos ao exército após o “êxito” da guerra contra o Paraguai, provavelmente os militares não teriam tido força política ou social para instaurar, quase um século depois, em 1964, a Ditadura Militar.

Pensemos todos nisso, brasileiros, argentinos, uruguaios, orgulhosamente matamos uma nação e condenamos outras três. 👊🏻

Enquete: Até quando vamos ter que aguentar esse papo de intervenção militar outra vez no Brasil? Quando vamos parar com as piadas idiotas sobre o Paraguai? ❓🔙

PS: Esse texto foi primeiramente publicado no site “Soy Loco Por Ti América”, em 23 de maio de 2008, e por isso, sofreu algumas atualizações.

Às favas com essa porra de príncipe encantado!

Como quase sempre e, apesar dos mais de 300 canais da TV a cabo, não tinha porra nenhuma para ver na TV domingo. Depois de pedalar mais de quatro horas por SP, em um calor da desgraça de 33*C, só queria ver TV pra embalar meu sono e descansar as pernas. Mas como não tinha porra nenhuma, resolvi ver um filme idiota de amor com príncipe e plebeia. Aí entendi porque sou uma solteira convicta e não procuro nem quero encontrar um príncipe encantado para chamar de meu! A besta da menina se apaixona pelo príncipe, sem saber que o cara é da realeza. Ela americana e espontânea e ele, europeu e nobre. Aí ele leva a ogra da menina pra conhecer sua família na casa real e sua mãe se une a sua ex-peguete, que é duquesa ou algo assim, para sabotar o romance do nobre com a americana ogra! Até aí, nada demais! O mesmo clichê de sempre! Até que o príncipe chama sua amada para dançar, a ex se mete e rouba ele, a americana plebeia se afasta e vai até a cozinha desabafar com seus amigos criados e quando volta vê o bofe super animadinho confraternizando com a ex nobre! Seus olhos se enchem de lágrimas e ela vai embora com a certeza que lá não é seu lugar, que seu príncipe merece uma nobre e não ela! Aí me pego reclamando: “porra de mina idiota! O cara não está apaixonado por ela, não levou ela até a porra do palácio, então vai lá, faz um barraco, põe ele no seu devido lugar e fala: ‘se era pra ficar escurnaquiando com sua ex, por que diabos me trouxe aqui?'”. Mas aí, no filme, ele vai atrás dela, diz que a ama e que vai protegê-la e a pede em casamento! Ela, muito magnânima, diz que ele merece alguém do mesmo nível dele e, que obviamente, não é ela! Mas que porra é essa? Aí percebi que ela fez todo esse cu doce, toda essa cena mela cueca pro cara ir atrás dela achando que precisa defendê-la das pessoas malvadas do mundo! Tem dó né! Fala sério!  Se o cara gosta dela a ponto de levá-la para conhecer sua família e ainda a pede em casamento, por que todo esse chororô? Falta de autoestima, muita masturbação sentimental! Não dormi e fiquei com raiva do filme! Até quando as mulheres serão representadas por personagens idiotas que se fazem de pobres coitadas para que os idiotas dos príncipes encantados pensem que elas precisam deles para as salvarem? Cadê uma personagem inteligente, forte e que, se está com um homem ao seu lado, é porque gosta dele e não porque precisa dele! Está cada vez mais difícil me alienar do mundo! Ainda bem! 😎🙋🏻❤️🙋🏻

Enquete: esse príncipe é idiota, a mina é abobada ou essa porra de filme não deveria nem existir?

Visitando a Marquesa de Santos em uma tarde de domingo! 

Estava dando um rolê de bike pelo Pátio do Colégio, no centro de SP, e me deparei com uma invasão de gringos gatos, tive um mal súbito e fui pedir um copo de água com açúcar para minha amiga de longa data e, que há muito não visitava, a Marquesa de Santos, Domitila de Castro Canto e Melo, na certidão. A Marqui ficou puta por só ter lembrado dela por questões de interesse pessoal, mas foi só eu comentar a entrevista dela para o Mario Prata, que a Marqui mudou completamente de atitude! Ah a vaidade humana, como somos previsíveis, não. “O que achaste de minha entrevista?” (Somos íntimas, nos tratamos por tu). “Aquele mancebo atrevido veio me importunar em meio às minhas crises de enterocolite para dizer que era devassa!”. “Coloquei-o em seu devido lugar e cuidei do atrevido como ‘il faut'”! “Nossa, se vai fazer discurso, vou pegar umas pipocas” (pensei em voz alta!) “Como dizes? Vais o que?” “Às favas com as suas maneiras grosseiras!” “Nem parece uma dama!” “Ainda bem!” hihihihi (ri baixinho) “Pela graça do ano do senhor!” “Olha, que tanta pilhéria, minha jovem!” “Para a puta que a pariu com todo esse mimimi!” “Marqui, agora sim reconheço minha parça! Desceu das tamancas hein, bi!” “Que seja! Voltemos a minha entrevista para aquele jornalista – coloquemos assim – simpático!” “Mas, Marqui, quem não leu sua entrevista para o livro “Mario Prata Entrevista Uns Brasileiros”, não vai entender lhufas dessa conversa nossa que vai virar post no meu blog de crônicas!” “E, não, não vou explicar nada disso a vosmecê porque meu leitor compreende e é você quem vive na idade do onça, vixe, nem conheço gírias do século XIX, vais ter de te acostumar com essas do XX mesmo!” “Que seja!” (esbraveja a Marquesa) “Achei mara o resultado final, era preciso o povo brasileiro, finalmente, ouvir umas verdades sobre a minha vida e de meus compatriotas de História!” “Gezuis, Marqui, onde aprendeu a falar ‘mara’?” “A senhora aproveitou bem essa visita do Mario hein!” “Marinho não desgrudava de um acepipe branco, ficava enfiando os dedos freneticamente naquilo. Quando ele foi à casinha, fui ver do que se tratava e achei mara! Maraquesa!” Hahahahahaha (gargalha à la era Google) “Que seja!” (agora é a minha vez de perder a paciência!) “Voltemos às vacas mortas!” “Oi? Voltemos a quem, Moni?” “Marqui, não me chame de Moni, odeio isso! “Então não me chame de Marqui!” “Pegaste-me!” “E antes que eu acabe com seu português e o transforme nessa gíria maluca do século XXI, voltemos à entrevista!”. “Contei a Marinho sobre o Pedroca, como ele traçou minha irmã, o corretivo que dei nela… Pude colocar muitos pingos nos is!” “Marquisinha, fofa, acho que anda recebendo muita visita dos tiozinhos dos anos 60, quel linguajar! Só gíria e expressões da época do onça!” “Dizes o tempo todo ‘época do onça’ e a anacrônica sou moi?! Acorda, filha!” “Credo, Dodô, tá difícil de fazer o papo rolar assim, também não serei mais polida com você, o vernáculo que vá às favas, vou é giriar mesmo!” “Momô, tu não deves falar assim, não combina com seu perfil de rapariga bem criada!” “Desculpe-me, Domi, não mais acontecerá!” “Apenas desejo dizer-lhe que encontrei muita satisfação em sua entrevista para o Mario, aliás, o livro todo é pleno de ironia e conta os fatos históricos do nosso Brasil com muita sagacidade, entre bares, havaianas e torresmos!” “Só não curti a parte do torresmo, sabes que não traço um porquinho!” “Ora, Moni, estavas tão bem em suas pazes com o português!” “Foi mal! Vacilei!” 😱🚴🏻🏡🙋🏻💁🏻

Enquete: a Marquesa é mara, o Mario é Prata da casa ou a Moni é rapariga?

Para saber mais sobre o livro citado na crônica, não dê um Google, dê um pulo na livraria mais próximas, vais apaixonar-te pela experiência! 

Chuta que é macumba? Ou despacha que é Exú?

Nossa, as pessoas hoje em dia se estressam com tudo. Dias desses, um carinha do aplicativo de – coloquemos assim 😂😂 – “paquera” que participo, que deu match, mas nunca nem mandou um “oi, tudo bem?”, depois de semanas no limbo da listinha de combinações, me mandou um recado assim: “acordei com vontade de fuder”. Aí, eu respondi: “vai indo se fuder na frente”. E o caro ficou bravo! Oxi, a galera não tem mais espírito esportivo, porque já dizia o sábio que não sei quem é: “quem diz o quer, ouve o que não quer!”. Eu sou muito adepta dessa ideia, porque, agora, mais do que nunca, comigo é assim, falou, levou! Nem que não queira, minha boca anda tendo vida própria e depois fico sozinha lembrando de cada tarracada que dou, e tenho orgulho de ser linguaruda. Tenho uma boca, uma voz, meu ouvido funciona bem e não é penico, então, falou, levou! Aliás, esse mundo de aplicativos é cada um, que ainda faço um compilado com as maiores raridades – coloquemos assim 😂😂😂 – e publico aqui. E vocês, responderiam o que ao convite do cavalheiro que acordou querendo? 😝😁💤

Enquete: É match? É furada? É zica? Ou chuta que é macumba?

Encontrei o grande amor da minha vida! ❤️❤️❤️

Daí, eu acordo de manhã e dou de cara com a pessoa que mais amo na vida! Quem diria que o grande amor da minha existência sempre esteve ao meu lado e nunca percebi. Anos e mais anos procurando, me perdendo nos braços de tantos desconhecidos, chorando por amores falsos, promessas vazias enquanto o grande amor da minha vida me acompanhava calado, pacientemente silencioso à espera de um olhar, um algo a mais! Quem pode, realmente, olhar nos olhos desse outro e dizer: você é o amor da minha vida? Agora eu posso! Acordo todos os dias, olho bem dentro dos meus olhos, pelo intermédio de um espelho que reflete, finalmente, minha alma plena, e digo, com muito orgulho para mim mesma: você é o amor da minha vida, meu maior e único amor e tenho orgulho de te ter para sempre ao meu lado! Quem pode dizer o mesmo com toda essa certeza? 🙋🏻❤️🙋🏻

Enquete: eu me amo; eu me amo muito; eu me amo mais do que tudo?

Sofro bullying por morar em Perdizes (com base em longas e seríssimas pesquisas de campo)!

Sofro bullying por morar em Perdizes, dito bairro nobre de SP, e fiz um estudo de campo antropológico para poder afirmar isso! Aqui vão os resultados de minha análise. Quando estou num papo com o peguete em potencial, a conversa segue assim:

Peguete em potencial: Oi, tudo bem?

🙋🏻: Oi. Tudo bem e vc?

PEP: Tudo bem tb.

10 dias depois… 💤💤💤💤💤

PEP: TC de onde?

🙋🏻: Perdizes. E vc?

PEP: (escreva aqui qualquer bairro da zona leste ou Norte), conhece?

Para concluir meus estudos, resolvi mudar meu bairro, por um dito menos nobre. Observe o fenômeno:

Peguete em potencial: Oi, tudo bem?
🙋🏻: Oi. Tudo bem e vc?
PEP: Tudo bem tb.
10 dias depois… 💤💤💤💤💤
PEP: TC de onde?
🙋🏻: Santa Cecília. E vc?
PEP: (escreva aqui qualquer bairro)

Impossível não ficar mais claro do que isso! Agora, estou com um novo estudo antropológico de campo em curso. Como este ainda está em andamento, não tenho resultados conclusivos para compartilhar com você, mas já posso dividir a primeira etapa da análise:

Peguete em potencial: Oi, tudo bem?
🙋🏻: Oi. Tudo bem e vc?
PEP: Tudo bem tb.
10 dias depois… 💤💤💤💤💤
PEP: TC de onde?
🙋🏻: Perdizes. E vc?
PEP: (escreva aqui qualquer bairro da zona leste ou Norte), conhece?
🙋🏻: Moro em Perdizes, conhece?
PEP: 💤💤💤💤💤💤💤💤💤💤💤💤

PS: Afirmo isso com a certeza de quem fez uma pesquisa de campo com algumas pessoas e isso representa a humanidade, uma vez que sigo o exemplo de empresas como Ibope, DataFolha e afins que entrevistam 100 pessoas e isso representa o Brasil. Então, minha pesquisa é 💯% verídica! 😂😂😂😂😂 🙋🏻👏🏻

Enquete: você conhece a Lua? Plutão, já ouviu falar? Vênus, já foi?

Futebol não é a minha praia, ou meu campo, sei lá!

  • Essa história de torcer para futebol nunca combinou muito comigo. Ver um monte de homem correr atrás de uma bola, uma hora pra um lado e depois para outro, nunca fez muito sentido. Sempre achei dois tempos de 45 minutos muita coisa. O único jogo de futebol que vi em um campo foi em Bueno Aires, na Argentina, era Boca Juniors e sei lá quem. Comprei uma camisa da Argentina, que por sorte era do Messi e não do Tevis – uma vez que sou palmeirense e o dito cujo jogava pelo Corinthians na época. Evitada a gafe, fui para o estádio com uma amiga e um grupo de ingleses desesperados para ver um jogo portenho mas morrendo de medo da torcida do Boca. Achei tudo divertido: a torcida cantando, sentar na arquibancada, ver tudo pelo primeira vez, a bola rolando no gramado e… um saco sem fim. Depois de 15 minutos já estava de saco cheio, com um sol de 40C na cabeça, sem água – era proibido entrar com garrafa no estádio – tive que beber coca cola diluída em algum líquido que prefiro não saber qual era, vendido em um copo descartável reusado! Odeio refrigerante, sobretudo coca cola. Chupei uns cinco picolés de água de chuva e ainda por cima tive que desviar das cuspidas e mijadas dos argentinos da parte superior da arquibancada que ficavam gritando, em argentino: “gringos caiam fora”! Não sabia mais para quem torcer, não enxergava nada por causa da distância e o calor só aumentava. Quando o jogo acabou, foi mais uma hora e meia de espera para poder sair do estádio, medida de segurança para evitar encontro de torcedores e brigas nos disseram. Na saída, os argentinos pegavam, com as mãos sujas, uns cachorros quente que eram tacados no balcão. Higiene para que?! Mas, se me perguntarem, digo que foi uma experiência maravilhosa, inesquecível. Nessas horas que a gente sente falta de um camarote, mas ok, deixemos o esnobismos para lá! Ou seja, nunca fui muito de torcer para futebol, nem para o Palmeiras, nem para o Brasil nem para a Itália. Em casa de ítalo descendente já presenciei muita briga quando a Itália desclassificou o Brasil, então, abafa o caso! Mas, como a Copa do Mundo foi no Brasil, estava todo aquele clima de festa nas ruas e porque a turma do mimimi queria boicotar o mundial, resolvi torcer e entrar no clima. Resultado: aprendi o que é tiro de meta e outros jargões do futebol; me espremi em uma meia-calça jabá da Trifil tamanho único, com a bandeira do Brasil – aquela porra era tão apertada que não podia nem ir no banheiro mijar – me entupi de salgadinho e cerveja, estragando minha dieta; mas acima de tudo acreditei que éramos uma só nação, unidas em uma única voz, prontos para gritar “É hexa!!” E eu faria parte de tudo aquilo. Daí chegam uns chucrutes simpáticos e enquanto eu enfio a mão na tigela de pipoca, o Brasil leva SETE gols e acaba com a minha festa! Já tirei pirulito da boca de uma criança e, naquele momento exato, senti o mesmo que ela. E doeu. Doeu muito porque acreditei, já estava com a mão na taça. Por isso, não torço mais para porra de time nenhum. Se na próxima Copa vou entrar no clima e pular e torcer e comer salgadinho e usar roupas estranhas e aprender o que é tiro de meta outra vez? Provavelmente sim. Sou brasileira, não desisto nunca!!! 👟⚽️🇧🇷

        Enquete: onde entrou a bandeira do Brasil nessa sua meia-calça; seu salgadinho era assado ou frito; o Boca ganhou ou não? 

O corretor automático tem vida própria, isso tem!! 

Se existe algo que define o mal da humanidade contemporânea é o corretor automático. Daqui a pouco, se já não existe uma pesquisa, alguma faculdade na Inglaterra ou Estados Unidos vai fazer um estudo mostrando como o estresse está relacionado às bobagens que o corretor nos impinge. Você escreve um puta texto esculhambando um cara idiota que não sabe escrever, e o corretor te trai. Quando vc relê, até sente as letrinhas  do corretor formando uma boca que fica rindo aos cântaros da sua cara. Você quer ser culta e usar palavras refinadas, esquece, porque tudo vira uma massa estranha que parece que foi escrita em esperanto. Palavras de outros idiomas, gírias, diminutivos, nada passa desapercebido ao corretor que insiste em ser automático e sintomático. Com certeza, deve existir um jeito de mudar isso, mas, ainda assim, acho que o corretor tem vida própria. Saca o Hall 9000, em “2001, Uma Odisseia no Espaço”? (se não saca, vai dar um Google!). 😒😤👀💻📝🔍💱

Enquete: suas três contentes; me anime; jabuti chef mói? 

Ser humano tipo tia velha, conhece?

Nos menus estudos antropológicos pela vida, cheguei à conclusão que existe uma classe de ser humano que tem alma de tia velha. Explico. Normalmente é essa parente que faz as perguntas mais desconectadas da face da terra, responsável, entre outras pérolas, por apelidar o aplicativo de conversas online WhastApp, de Zap Zap. Essa mesma pessoa tem o hábito de perguntar, sempre que te vê, pouco importa o intervalo de tempo, as mesmas coisas, embora você dê sempre a mesma resposta ou faça aquela cara de “por que eu?”. 😔 Sacou, certo? Por isso digo que existem indivíduos com alma de tia velha. “Nossa, você não vai se casar?”; “Não tira a cara desse telefone do demônio, maldito Zap Zap!”; “quer mais pudim?” (Entenda-se por pudim uma gosma roxa, com cara de vômito, que você delicadamente jogou na planta; enquanto a coitada vai morrendo, sua esperança de sair da situação, sem ter de encarar outra tigela de meleca atômica, cresce!); “você trabalha em casa? Se tá desempregado, por que não presta um concurso público?”; ___________________________ – escreva aqui a sua opção, com certeza você já cruzou na vida com aquela pessoa com alma de tia velha!!! Cuidar da própria vida ninguém quer, não é mesmo!!! 😒😴

Enquete: como faz pra chegar no Facebook? O que é Instagram?